quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Inquietante...

mal consegui pregar o olho!
Já sofro de uma insônia bandida e ainda mais essa agora. Assisti ao filme "Closer - Perto demais" ontem e não consigo parar de pensar... Quem assitiu e gostou vai me entender.
Como assim? Alguém me explica aquilo? A cada segundo uma sensação diferente. Vontade de ter dito em várias situações as falas dos personagens.
Sinceridade dói. É, eu já sabia. Mas nessa intensidade... Me faz questionar se preciso ser realmente sincera quando amo uma pessoa, ou acho que amo. Minha inconstância pode machucar de verdade. Meu maninho Wendely não me entenderia agora, mas não consigo não pensar nessa possibilidade.
Analisando um pouco minha curta história de vida, nos momentos em que não fui sincera, ou não disse o que queria na hora certa, ou mesmo deixei de falar... foram esses momentos que ficaram na memória. São essas lembranças que me perseguem nas horas em que me deixo levar por meus pensamentos e isso é realmente interessante. Talvez eu tenha amado mais quando não disse que amava... As vezes não dizer o que é preciso deixa aquela dúvida no ar, aquela ânsia de ouvir o que se quer, dar margem a decepção que tanto me engrandece...
É, talvez eu goste disso! Ou talvez me acostumei a isso. Na espera incessante por uma ilusão: minha dose de sinceridade torturante, minha espera por uma reação positiva... esperança de um dia se tornar real. Talvez só seja bom justamente por não ser real... A verdade é que eu amo. Como diria o poeta: "sou feita de amor da cabeça aos pés!"

vai entender...

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